História

O Baile anual dos Oficiais de Justiça Avaliadores de Minas Gerais é uma tradição entre a categoria. Sua primeira edição, a de 1997, foi patrocinada pela Associação Mineira dos Oficiais de Justiça (AMOJUS) - entidade que representava os Oficiais de Justiça mineiros naquela época. Desde então, sempre foi o evento social mais aguardado e prestigiado pela categoria. Parte desses eventos foi registrada no Perna Legis (informativo oficial da AMOJUS) e compreendem um acervo que registra a união dos Oficiais de Justiça mineiros ao longo de quase duas décadas, mostrando que a celebração evidencia os laços de amizade e de companheirismo de uma categoria que há muito luta por seus direitos.

Foram esses laços os elementos essenciais para a criação da AMOJUS. Relatam seus fundadores que, um dia, um grupo de Oficias de Justiça - que também eram amigos - perceberam interesses comuns que os uniam e decidiram fundar a AMOJUS. Anos depois, essa Associação foi fundamental para a criação e para o fortalecimento do Sindicato da categoria, o SINDOJUS/MG.

Durante doze anos, o Baile foi realizado pela AMOJUS em diversos locais de Belo Horizonte, como o Iate Tenis Clube, o Pampulha Iate Clube, o Clube Sírio e (principalmente no início) em locais mais modestos. Em 2009, o evento foi planejado, organizado e realizado por um grupo de Oficiais de Justiça da capital, com apoio financeiro da Associação e do Sindicato. E foi também naquele ano que ocorreu o tão sonhado crescimento do SINDOJUS/MG, momento em que o Sindicato assumiu da AMOJUS a atribuição de organizar os eventos sociais da categoria.

Assim, em 2010 e 2011 o Baile foi organizado pelo Sindicato. Em 2012, a atual diretoria decidiu pela não realização do evento. A decisão foi oficializada em publicação no site da Entidade no último dia 24 de setembro e baseia-se em três pontos principais: a opinião de que os recursos do Sindicato devem ser direcionados para atividades sindicais, o entendimento de que eventos sociais são atribuições de uma Associação e a justificativa de que a atual Diretoria não dispõe de tempo e não assumiu cargos para realizar eventos.

Considerando que a atual Diretoria do SINDOJUS/MG mantenha coerência em sua decisão e vendo como irreversível a postura da entidade, registramos nosso respeito à mencionada decisão, às interpretações e às prerrogativas estatutárias da atual Diretoria. Ao mesmo tempo, entendemos como legítimo nosso direito de nos organizarmos para promover o Baile anual dos Oficiais de Justiça Avaliadores de Minas Gerais e por isso, decidimos realizar o evento por iniciativa própria. O nosso propósito é a manutenção de uma tradição da categoria. Não utilizaremos e não recorreremos a nenhum tipo de recurso do SINDOJUS/MG. O evento será resultado do trabalho voluntário e não remunerado de um grupo de Oficiais de Justiça e será custeado pela receita da venda dos convites. 

A despeito das limitações financeiras e operacionais, acreditamos que realizaremos um evento à altura do que a categoria merece, mantendo uma tradição que serve, principalmente, para reforçar aqueles laços de união, afetividade e companheirismo que um dia iniciaram a nossa história.